Portugal é um dos 103 países pelos quais a Marcha pela Paz e a Não-Violência irá passar, sendo dez as cidades nacionais que se juntam a um apelo mundial ao desarmamento, que deverá contar com a participação de mais de um milhãodepessoas em todo o mundo
O coordenador da rota Galiza-Portugal, Emilio Rubio, afirmou que "a chuva não apoiou totalmente" a passagem da iniciativa pelo Porto, tendo no entanto salientado que "para o pouco que o tempo nos ajudou, tivemos uma mobilização interessante. Iniciamos a marcha no Marquês, calculamos que com 1100 pessoas, e chegamos à Baixa com 700 participantes, aproximadamente", disse o coordenador.
A caminhada teve início na praça do Marquês, tendo seguido pelas ruas de Santa Catarina e Passos Manuel até à Avenida dos Aliados, local onde se "desenhou" um símbolo humano alusivo à não-violência.
No mesmo palco onde foi lido o manifesto da Marcha, actuaram as tunas académicas do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) e da Escola Superior de Artes e Design (ESAD), situada em Matosinhos.
Emilio Rubio explicou ainda que a "marcha estava pensada para 30 países e que foram várias as cidades e os países que pediram para participar. Não podíamos deixar Portugal de fora e, por isso, organizamo-nos com os amigos galegos e coordenamos esta rota Galiza-Portugal", acrescentou. Para Rubio esta rota "superou as expectativas", tendo, só na Galiza significado a mobilização de cerca de "13 mil pessoas, sem contar com muitas actividades que não se vêem, como o caso das escolas e as iniciativas culturais".
"Amanhã temos um debate com o Prémio Nobel da Paz, Ximenes Belo, que vive em Aveiro. Depois continuamos para Vouzela, Viseu, Coimbra e Lisboa", avançou o coordenador, que disse ainda que da capital portuguesa a iniciativa ligar-se-á "a Toledo, com a marcha que se iniciou na Nova Zelândia no dia 2 de Outubro".
Emilio Rubio disse que o final da marcha mundial está marcado para a Argentina, num lugar chamado Punta de Vacas, "que tem a graça de ser o ponto mais elevado do Ocidente".
"Desde ali queremos dizer aos poderosos: mudem de direcção, acabem com as armas nucleares, acabem com as guerras. Este foi o clamor que nos transmitiram milhares de pessoas nesta passagem", rematou o coordenador.
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